Sem muito stress, picamos a mula rumo a San Carlos de Bariloche. Nossos planos eram passar por Valdívia e por estradas alternativas (aquelas que a Tina não gosta) nas regiões de Los Rios e Los Lagos, mas conforme esperado, chovia bastante e percebemos que as duas programações (aproveitar o dia de chuva pra viajar e a do roteiro) não combinavam. Então resolvemos adiantar a viagem e cruzar o Paso Cardenal Samoré logo. Seria nosso terceiro Paso andino, o primeiro foi o Los Libertadores/Cristo Redentor entre Mendoza e Santiago e o segundo o Mamuil Malal entre Pucón e San Martin.
Na fronteira constava a obrigatoriedade de uso de cadenas, fizemos os trâmites chilenos, e seguimos para a fronteira e para a aduana argentina, que aqui são separadas por 40Km. Logo percebemos alguma neve misturada com chuva. Mas nada nos preparou para a Nevasca que nos aguardava! Como uma imagem vale mais que mil palavras, deixamos o testemunho abaixo:
Contornamos o Lago Nahuel Huapi passando pela bela Villa La Angostura, onde um posto não aceitava cartão e o outro estava fechado para recebimento de combustível. Acabamos chegando a Bariloche na reserva, mas sem maiores problemas. Procuramos hotel sob nova nevasca, e nos alojamos na simpática Hosteria El Ñire, na esquina da V.A. O'Connor com a J. O'Connor (é isso mesmo!), a uma quadra da Mitre. Ocupamos os quartos 4 y 5 que possuem um pequeno hall onde fica o banheiro. A atendente nativa do hotel nos disse que havíamos trazido conosco a Neve de Santa Rosa, tormenta tradicional desta época do ano (dia 3 é o dia da Santa peruana, a primeira das Américas), mas que ainda não havia aparecido. É nóis no memory card!
Eu e a Tina saímos para um jantar romântico. Não deu outra: Fondue de Queso. Ali mesmo na Mitre, no restaurante La Marmite, lotado. No nosso ambiente, das 6 mesas, 3 eram de brasileiros!
Chocolates finos no caminho pro hotel e cama.
Dicas do dia: Em Bariloche o ideal é estar de carro. Para estadias mais longas consegue-se bons negócios em hotéis no entorno, principalmente colina acima e na 237, a beira do lago, no caminho pro Cerro Catedral. Outra opção legal é fazer esta rota com bom tempo pelo caminho dos 7 lagos, via San Martin, até Villa La Angostura. Fizemos em parte alguns dias antes, mas com chuva abortamos nesta viagem, o que nos proporcionou a aventura do Paso Cardenal Samoré.
Curiosidade do dia: Neve molha aos poucos, mas nem assim o pessoal de Bariloche se cobre, nem com sombrinha, nem com capuz. Dá-lhe esfregar o cabelo ou a touca!
Diário de Bordo: Pucón - Bariloche
440Km
11,24 Km/l
69Km/h devido à neve no Paso
eita molecada passando firo...bjos para vcs
ResponderExcluirOlá Fabrício e Tina
ResponderExcluirAdoramos o relato de vocês. O video da travessia do Paso Cardenal Samoré está sensacional. Que vontade de voltar lá!
Grande abraço para vocês e parabéns pela iniciativa de postar a sua aventura no blog.
Grande abraço
Alexandre e Rosângela
http://viajandodecarro.wordpress.com/