30.08.2009 - Pucón

Com o despertador para as 8h, acordamos as 9h40min. Afinal ele respeitou o Domingo, eu que esqueci de avisar que estava de férias.... Um bom café da manhã e papo rápido com nossos vizinhos de cabana, brasileiros de Curitiba.

Já tarde telefonamos para a agência, e nos avisaram que estava chovendo e que seria melhor esperar -ainda mais- para tomar as aulas de ski. Paciência, vamos caçar visual.

Na subida do vulcão, escolhemos o desvio para as cuevas volcanicas. Caraca, que rali! Mas valeu pelas paisagens e pela brincadeira na neve. De lá pode-se ver algumas pistas vulcão acima e estavam despeadas (com sol). Liga-se pra instrutora escolhida no dia anterior, convence-se ela a trazer os equipos diretamente ao Centro de Esqui e espera-se 40min. Tudo festa, pois lá vamos nos fazer o principal!

Os equipos são bons, novos e ela é uma simpatia só. O que é melhor, são os mais baratos, 25.000 (R$87) pelas aulas, 10.000 (R$35) pelo equipo, com pantalonas incluidas, tudo para dois. Recomendo: www.informacionespucon.com

Somos bons alunos e logo ela pode nos deixar, curtindo umas decidas mais rápidas. Eu me arrisco e finalmente caio! Massa!

Como já era tarde, optamos, com conselho, por deixar os ingressos aos teleféricos para os próximos dias. Economizamos, mas comprometemos a subida ao volcão, pois as panturrilhas da perna, na subida, na neve, com aquelas botas e levando ski e bastão, meu irmão....

Mas como valeu a pena, pegamos a manha com direito a nevasca, do tipo forte e pesada, tudo festa! Agora é descansar pro dia seguinte. Quero me jogar morro abaixo!

29.08.2009 - Chillán - Pucón

Tomamos o melhor desayuno de hotel desde que saimos de solo brasileiro. Uma xícara de café ou chá, um iogurte, uma ovo mexido, um copo de suco, e dois pequenos pães com geléia para cada um. Um verdadeiro banquete!


Tocamos para Pucón. Não imaginávamos passar por emoção neste trajeto, mas eis que ao entrar em Araucania fomos parados pelos Carabineros de Chile, que estavam no meio da Panamericana, armas em punho. Como só havia eles e nós, começamos a aventar... Multa? Blitz? Que nada, quase fomos atacados pelos índios Mapuche! Éramos os primeiros de uma fila que logo se formou, aguardando que a estrada fosse liberada. Passamos, em caravana, "no muy lento", conforme indicação da própria polícia, por um campo minado de paus e pedras, enquanto eles davam combate na outra pista.

Outro fato inusitado foi a primeira chuva da viagem. E forte por sinal.

Almoçamos na chegada e fomos direto para o Alto Villarrica Resort, onde nos instalamos. A noite, um reconhecimento das agências de turismo e cama.

28.08.2009 - Santiago - Chillán

Em nosso último dia em Santiago, resolvemos dar umas voltinhas de metrô, um dos principais meios de transporte da cidade. Fomos no Museo Chileno de Arte Precolombino, peças fantásticas de até 3.500 AC.

Almoçamos e partimos rumo a Chillán.

Chillán - o paraíso dos "pulgueiros"., esconde o simpático Quinchamalí, por Ch$ 35.ooo (R$120).

Próximo a praça principal existe ainda o Grand Hotel e o La Terraza, na faixa de Ch$ 60.000 (R$210).

27.08.2009 - Santiago parte 2

Mas uma noite bem dormida. Tomamos um delicioso café da manhã com o cereal que só não se encontra no Brasil, vai entender...

Dessa vez resolvemos conhecer os bairros mais longes, e por isso fomos de carro. Nossa primeira parada foi no Cerro San Cristobal, uma vista ainda mais alta e magnífica da cidade, sempre coberta pela famosa poluição.

De lá visitamos o Barrio Bellavista e fomos ao Zoo. Muito bacana.

Para o almoço, voltamos ao Mercado Central, para saborear a famosa "centolla". O king crab do seriado da Discovery Channel. Aprovamos.

Uma passada belos bairros históricos Brasil e Yungay. E no final de tarde fomos ao Boulevard Parque Arauco, o maior shopping da América do Sul. O paraíso para quem gosta de boas compras.

26.08.2009 - Santiago

Acordamos em Santiago. Uma noite bem dormida, depois de muito tempo. Tomamos café no nosso "apart" e fomos passear na cidade à pé. Conhecemos vários pontos turísticos, Santiago realmente é uma cidade grande e bela. Depois de muito andar, paramos no Mercado Central, onde saboreamos um jardin de mariscos a pil pil, um prato típico chileno.

Logo após o delicioso almuerzo, subimos o Cerro Santa Lucia, um labirinto fantástico que nos levou a pequena fortificação do topo, onde fomos presenteados com uma belíssima vista da cidade com os Andes de fundo. Perfeito.

Após alguma arte en la calle, fomos descansar.

25.08.2009 - Mendoza e Andes

Dormimos bem mas saímos corridos pra nao pagar outra diária. Demos uma volta pela cidade. O Parque General San Martin é duca... Dá tranquilamente pra passar o dia lá.

Depois saimos para o Chile, com os Andes de pano de fundo de cartão postal, mesmo àquela distância toda. Logo de cara tivemos que fazer um devio sem sinalizaçao nenhuma por dentro de uma cidadezinha por causa de um acidente na estrada. Lá se foi 1h.

Mas, mesmo com o termometro marcando terríveis 21 graus, já encontramos blocos de neve, em meio a uma paisagen fantástica no pé-do-morro. Fomos até testar a consistencia da neve, e era normal, achei que seria gelo pra aguentar aquele calor....

Finalmente a neve no acostamento acaba acostumando e o cenário é fa-bu-lo-so! A parada em Punte del Inca é obrigatória e a formação e as águas termais saindo de dentro das ruinas é bem legal. Vale passar pelo labirinto de indios camelôs.

Quando o Aconcágua dá os ares, parece apenas mais um pico no meio de tantos, e como está perto da fronteira, fica emoldurado pela fila de caminhões aguardando na fronteira.

Aí vem uma burocracia de fronteira, com câmbio desfavorável (527/US$ contra 551/US$ de Santiago). São cerca de cinco guiches e uma revista geral (cuidado com a comida), incluindo um amável labrador farejador.

Por fim uma parada pra gelar a coca-cola no meio dos caracoles.......

E finalmente chegamos ao Chile. A estrada no pé-do-morro do lado de cá tá bem pior, em obras e com muita fila. Lá se foi outra hora importante que resultou em uma chegada as pressas em Santiago. Mas, como quem tem boca encontra hotel, achamos o bairro Paris-Londres que, além de um paraiso para mochileiros, tem hoteis BBB para todos os gostos.

Dica do dia: Para condições dos Pasos, mapas detalhados e várias outras informações rodoviárias do Chile: http://www.mop.cl/servicios/emergencia/pasos.htm

24.08.2009 - Mendoza

Caminhamos pelo centro da cidade. A praça principal e as outras 4 do centro sao muito bonitas, o povo em geral é bem atencioso e simpático, menos o dos estabelecimentos que fomos (Murphy) o Chocolezza nem simpático nem antipático e o segundo café do calçadao a esquerda saindo da praça principal - bem antipáticos e a comida nao ajudou muito. Pelo menos o chocolate nao deixa nada a dever dos nossos de Gramado.

Comprei um juego de llaves allen para apertar a trava do porta-malas do carro. Foi a compra mais útil até agora!

24.8.2009 - Rio Cuarto a Mendoza

Dormimos bem no Grand Hotel Rio Cuarto, um dos mais tradicionais da cidade, bem na praça central, muito bonita.

O hotel é beeeeem antigo, como os outros que procuramos aqui, mas pelo menos é limpinho... e confortável. Pagamos Ar$200,00 por uma habitación com dois quartos de frente para a praça. A banheira é do filme psicose mas o chuveiro é excelente. O desayuno.... bom, parece que eles aqui passam fome mesmo. Depois de ontem, comer apenas duas media lunas (croissants) com geléia e uma xícara de café foi... decepcionante pra dizer o mínimo.

Após dois dias de viagens, hoje serão apenas 480Km até Mendoza. Estamos saindo tarde (10h). Escrevemos mais de Mendoza, se der.

Dica do dia: Para as condições de estradas na Argentina, não custa lembrar: http://www.vialidad.gov.ar/

Dia 23.8.2009 - S. M. das Missões a Rio Cuarto

Nos enrolamos pra sair, e como já tinhamos perdido umas 2h nao indo a Sao Borja, achei que íamos perder um dia no total, por isso pé no fundo e vambora. Até Sao Borja marcamos média de 140Km/h e assim fomos a Uruguaiana em menos de 3h. Chegamos lá antes do meio dia. Aduana foi tranquila, abastecimento, primeiro lanche nas gringas, compra de triangulo, cambao e blablabla, bora as 13:30.

Como tínhamos decidido arriscar por Entre-Rios via AR14 e depois AR127 até Paraná-Santa Fé, bem no meio dos famosos corruptos da Policia Caminera argentina. Documentaçao em cima, ley de transito argentina na mao, camisetas temáticas, etc.. Mas a grande sacada acho que foi colocar um adesivo católico na traseira. Pegamos eles bem no meio de uma festividade religiosa e quando finalmente nos pararam e começaram pedindo extintor e o diabo, quando foram pra traseira do carro, voltaram e liberaram logo. UFA! Bora pelos pampas.

Passamos rapido por Santa Fé e as estradas, nem tao boas, mas nada mal e tudo tranquilo com medias acima dos 120Km/h até San Francisco.

Aí decidimos, sem aquele consenso todo, tocar até Rio Cuarto, conforme programado. Maior M.

A estrada ótima, mas passa por dentro de td quanto eh de cidadezinha a 20Km/h.

Chegamos podres a Rio Cuarto, 23h passadas. Visitamos umas espeluncas de hotéis, jantamos no shopping, e .................. ZZZZZZZzzzzzzzzzzZZZZZZZZZZZzzzzzzzzzzzZZZZZZZZ

Dica do Dia: Milanesa Napolitana com papas fritas é o feijão com arroz da Argentina. Vale a pena pedir sempre que estiver em dúvida.

Curiosidade do Dia: Muitos postos na Argentina, apesar de pouca estrutura em geral, têm WiFi liberado, é só pedir.

Diário de Bordo:

22/08/2009 - Partida: Florianópolis - São Miguel das Missões

Bem, finalmente chegou o grande dia. Chamo esta viagem de "nosso filho", pois foram longos nove meses de espera e preparação. Inicialmente, iríamos de avião, mas como visitaríamos muitas cidades, a viagem sairia economicamente inviável. Por isso, resolvemos ir de carro. Então, hoje, dia 22 de agosto de 2009, 8h47min., partimos de Florianópolis, rumo aos vários destinos que nos levará o MERCOSUL.
Fizemos a nossa primeira parada em Santo Amaro da Imperatriz para abastecer. Depois disso, tocamos direto até Vacaria/RS e paramos para almoçar na Churrascaria Brasa Viva. Tocamos adiante e fomos até São Miguel das Missões/RS. Chegamos às 19 horas, e lá assistimos o Espetáculo Som e Luz, onde é contada a história de como surgiram, desenvolveram e foram destruídos o 7 Povos das Missões.

Como o espetáculo terminou um pouco tarde para pegarmos a estrada novamente, resolvemos dormir por lá mesmo.

Escolhemos a Pousada São Miguel das Missões, muito simpática e acolhedora.

Dica do Dia: Assitir o espetáculo em S. M. das Missões e dormir na pousada de mesmo nome, bem próxima.

Curiosidade do Dia: No meio dos pampas gaúchos, encontramos um casal viajando de moto, com placas e adesivos da... Suíça!

Diário de Bordo: Floripa - SM das Missões

• 681Km
• 94Km/h
• 10,64Km/l